A HS Consórcios alerta a todos os clientes e demais interessados para tomarem as devidas precauções no pagamento de boletos bancários (independentemente de qual seja a instituição financeira). Um vírus, anunciado ainda em 2013, altera o números das linhas digitáveis do boleto para desviar o valor pago para outra conta.
Como o vírus funciona
Quando um internauta que está com o computador infectado por esse malware (vírus) e visualiza o boleto, antes que este seja exibido, a praga captura o número que consta na linha digitável e o altera, mas mantendo o valor e data, para evitar suspeitas. Ao realizar o pagamento com os números trocados, o usuário envia o dinheiro para uma conta à qual os golpistas terão acesso, em vez de enviar à conta do credor real.
A nova linha digitável aplicada pelo vírus não altera os dados legíveis do boleto, como valores, datas de vencimento ou nomes, dificultando a percepção da fraude. Além disso, o golpe não funciona a partir de um site ou navegador específico, o que permite a praga atuar com documentos de pagamento gerados a partir de qualquer instituição financeira.
Em destaque, as informações do boleto que são alvo de alterações pelo vírus: código bancário, linha digitável e código de barras.
Dicas para se defender dessa ameaça e identificá-la o mais rápido possível
– Ao ser corrompido, o código de barras fica com espaços em branco. Esses buracos são os responsáveis pelo erro de leitura pelos caixas eletrônicos ou aplicativos baseados no QR Code, por exemplo;
– As numerações modificadas das linhas digitáveis dos documentos são sempre parecidas. Assim, se ao emitir mais de um boleto você perceber um número muito similar, abra o olho;
– Os logos dos bancos nem sempre correspondem ao seu correto código de identificação;
– O vírus desativa os softwares de segurança dos bancos e se ativa para iniciar juntamente do computador. Por isso, outra sugestão é verificar quais softwares estão ativos no seu computador. Para tanto, bastar ativar o gerenciador de tarefas (alt+ctr+Del) e ver a lista de “processos”. Caso encontre algum aplicativo desconhecido em funcionamento, procure se informar e evite fazer transações bancárias.
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