O Sistema de Consórcios continuou apresentando crescimento no total de participantes no primeiro trimestre de 2014. Com 5,87 milhões de consorciados ativos em março, novo recorde e 9,1% mais que os 5,38 milhões do mesmo mês no ano passado, o mecanismo seguiu confirmando comportamento mais consciente do consumidor quando pretende adquirir bens ou contratar serviços com planejamento e custos mais baixos.
Apesar de menos dias úteis, em razão do Carnaval, a média diária de vendas de março registrou crescimento neste ano. No mês, foram comercializadas 10,4 mil novas cotas por dia útil, 5,1% maior que as 9,9 mil de fevereiro e 7,2% mais que as 9,7 mil de janeiro. Contudo, no acumulado trimestral e pelo mesmo motivo, porém com resultado inverso, o total de 609,8 mil foi 2,7% menor que as 627 mil do mesmo período de 2013. O volume de negócios contratados superou R$ 19,7 bilhões (jan-mar/2014), mas 1% inferior aos R$ 19,9 bilhões (jan-mar/2013) passados.
As contemplações somadas nos três primeiros meses de 2014 chegaram a 330,7 mil, 10,4% mais que as 299,5 mil (jan-mar/2013) anteriores. Com esse volume, foram disponibilizados R$ 9,1 bilhões ao mercado no primeiro trimestre do ano, 9,6% maior que os R$ 8,3 bilhões em igual período do ano anterior.
Para Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da Associação Brasileira de Administradora de Consórcios (Abac), “mês a mês, observamos a consolidação do comportamento do consumidor que, ao adquirir bens e contratar serviços com responsabilidade, assume compromissos dentro de seu orçamento. Neste contexto, o consórcio se desponta como mecanismo estimulador do planejamento financeiro e pode ocupar espaço, cada vez maior e mais importante, no dia a dia do consumidor.
Em recente congresso nacional de administradoras de consórcios, realizado em Atibaia interior de São Paulo, que reuniu quase 700 profissionais vindos de todo o país, tanto o mercado consumidor como estratégias foram analisadas com vistas à ampliação da participação do Sistema como alternativa de consumo responsável.
Aspectos como manutenção do emprego, redução da inflação, continuidade das atividades econômicas e crescimento dos negócios consorciais fora das regiões sul e sudeste foram focos do encontro.
– A tendência e crescente presença dos consórcios no Norte, Nordeste e Centro-oeste são indicativos que podemos crescer ainda mais. O objetivo é continuar difundindo esse mecanismo de autofinanciamento que existe no Brasil há mais de 50 anos em todas as regiões, resultando em semelhante qualidade de vida financeira, sem endividamentos excessivos com comprometimento consciente de parte da renda para, inclusive, formação de patrimônio pessoal, familiar ou empresarial – diz Rossi.
Fonte: Monitor Digital